Dolorosa sensação de escrever
Há um frémito constante
que percorre meu ser.
Vem do infinito
a desaguar nas areias do mar.
Carrega toadas de amor e de dor.
Sabe a mel,
carregado de sal.
Inunda meus olhos
de luz e de cor.
De trevas sem luz,
um inferno a arder.
Sou escravo das letras.
Minhas estrelas no céu.
Vivo sózinho,
cercado de gente.
Amo o silêncio
onde mora o amor.
Semeio de graça,
pensando colher...
Berlim, 4 de Fevereiro de 2016
9h45m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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