Atravesso meu
corpo no chão
Não deixo a água
da chuva
Alagar meu
jardim.
Atravesso meu
corpo no chão
Como uma
barragem no rio.
Desvio a
corrente.
Cerro as
portas.
Benzo a
soleira.
Não quero
que o mal entre
E desfaça
meu lar.
Ventos nefastos
sopram de além.
Dormem felizes
meus filhos.
Não quero
deixá-los entrar.
Se avizinham
horas sombrias no céu.
Acendamos fogueiras.
Iluminem e
aqueçam
Com fogo e
amor.
Se apague a
tristeza.
O sol
voltará a brilhar.
Ouvindo um
piano
Berlim, 9 de
Fevereiro de 2016
6h33m
Jlmg
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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