terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

frescura do deserto

Frescura do deserto
Soprou seco o vento quente do deserto.
Não fosse a água funda do meu poço,
Quase secava o meu jardim.
Uma rega lenta e prolongada ao alvorecer
Suas raízes tiveram sempre que beber.
Sempre colhi flores para adornar a minha casa.
Suas cores imprescindíveis quase são minha razão de ser.
Receber bem quem vem é o meu timbre.
Faça o tempo que fizer.
Nunca me falte em casa
Um sorriso e uma flor...
ouvindo Hélène Grimaud ao piano
Berlim, 9 de Fevereiro de 2016
8h51m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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