quarta-feira, 30 de maio de 2018

Tivesse voz a borboleta...


Se a borboleta tivesse voz…

Seria assim o cantar duma borboleta se a natureza lhe desse voz.
Límpida. Suave e transparente.
Luzente ao sol.
Encantadora das papoilas num prado verde.

Poisava leve como uma bailarina sobre as pétalas coloridas dos jardins.
Descreveria arcos de graciosidade quase divinos.
Extasiaria as majestades com suas vénias reverentes.
Abriria o caminho atapetado de flores, com desenho de barcos caravelas.
Jovial.
Enganaria a própria sombra só por brincadeira.
Levaria o dia inteiro na folia doce de seduzir quem passa.

Teria a beleza agreste duma pradaria naquele radioso quadro da Primavera.
Seria, enfim, o sol de Agosto…

Ouvindo Dulce Pontes na sua bela canção do Mar

Mafra, 30 de Maio de 2018
8h50m
Jlmg



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