Tenda da poesia
Um poeta armou sua tenda de poesia na praça pública.
Ligou o altifalante e, em voz alta, começou a ler.
Num instante, a praça ficou um mar de pássaros. O ouviam atentos, embevecidos.
Decorando letras para os seus cantares.
Quando acabou, levantaram voo em núvem.
E um fenómeno nunca visto aconteceu.
Como se duma orquestra, uma melodia maviosa e bela se desprendia daquela núvem, em bailado livre.
Embevecida a aldeia acudiu à praça para ouvir.
Ali ficou.
Quem assistiu nunca mais esqueceu.
Sem saber se foi real ou sonho...
Bar "Caracol" em Mafra, 30 de Maio de 2018
10h8m
Jlmg
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