sexta-feira, 4 de maio de 2018

O silêncio das pedras...

O silêncio das pedras
Parecem mortas as pedras cravadas ao chão.
Nas sendas do tempo ficaram paradas, eternas.
Aceitaram serenas o destino da sorte.
Bate-lhes o sol e o vento.
Resistem caladas à chuva.
Passam-lhe por cima os pés e as botas da aldeia.
Por vezes, há uma que salta e não volta.
Se enche o buraco de lama.
E uma planta verdinha assoma contente se a semente vier.
A nova vizinha, com raízes no chão e as folhas no ar..
Berlim, 4 de Maio de 2018
15h16m
Jlmg

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