A flor da saudade…
Duma haste, longa e bamboleante,
Irrompe bem desenhada e colorida,
A uma escala bem precisa,
A flor mais propagada,
No deserto da ausência.
Resiste ao sol e ao vento.
Às intempéries furibundas.
Mantém-se viva e verdejante.
Tem a alma forte da eternidade.
Suas pétalas, ordenadas,
Numa rosácea primorosa,
Irradiam a cor e o perfume
Que só o coração saboreia e sente,
Duma fonte inesgotável.
Sua seiva é a fé e a esperança.
No reencontro que, um dia,
Se irá dar.
Depois, pode morrer…
Berlim, 2 de Maio de 2018
15h13m
Ouvindo, Rubinstein a tocar Chopin,
concerto nº 2, ao piano
Jlmg
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