Asas do tempo...
Batem velozes as asas do tempo,
batidas do sol e do vento.
Navio gigante, com velas.
Sulca e galopa sobre as ondas do mar.
Seu rasto se perde.
Só olha em frente.
Não cansa o cavalo a trote.
Selvagem. Agreste.
Vergastas o tangem.
Às vezes, espuma. Arfa sem ar.
O clima o toma. Não desanima.
Umas vezes, vai cheio.
Parece afundar.
Seu dorso empina.
Sua cauda abana e balança.
Ginete e corcel.
Quem dera, um dia, ele páre cansado
e não volte a andar...
ouvindo " sinfonia fantástica" de Berlioz
Mafra, 23 de Maio de 2018
19h12m
Jlmg
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