quinta-feira, 24 de maio de 2018

Baldrocas do tempo...

Baldrocas do tempo
O azul do sol trocou-se pelo fosco céu molhado.
A terra enregelou de fria.
É preciso soprar da alma a chama da alegria.
Sumiu a expansão do olhar.
Apetece ficar por casa na doce calma do recolhimento.
Enquanto o sol e o mar, em paz, se reconciliam.
Fazem falta as gargalhadas coloridas das flores.
E a folia incessante da chilreada.
Ao menos, fujam para bem longe 
As infames tentações dos incendiários. 
E que o sol, quando voltar, nos benza 
com sua inextinguível vontade de viver...
Bar Castelão em Mafra, 24 de Maio de 2018
9h37m
Jlmg

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