Minha pena é de oiro…
A minha pena solidária mantém a
cadência certa de há vinte anos.
A tinta que consome em cada carga, dá
e sobra para os devaneios de cada dia.
Seu bico é de oiro.
Seu traço é fino.
Se a querem ver contente, é pôr-lhe à
frente um tema, por mais simples,
O devassa, da popa à ré e sua, sua
como um pintor cansado que quer ver na tela sua ideia na forma exacta.
Me espera atenta.
Dorme comigo à cabeceira.
Quanta vez me chama pela madrugada
Porque pressentiu cardume.
Sinto medo de a perder um dia.
Que seria eu sem ela?...
Mafra, 21 de Maio de 2018
18h50m
Jlmg
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