domingo, 20 de maio de 2018

Ruminar do nevoeiro...

Ruminar o nevoeiro…
Amanheceu.
Sonolentas, as árvores, com porte e garbo,
Ruminam a manta do nevoeiro sem fim.
Apático, o prado verde aguarda que o sol o desperte do sono.
O silêncio que toda a noite dormiu,
Espreguiça as asas, prontinho a ir.
O cuco da praxe acabou agora a única ladainha que sabe.
Deserta a rua, desperta faminta dos rodados que a sobem e descem com pressa.
Entretanto, alheios às horas, os cavalos vizinhos que a fome acordou,
Rapam a erva fresquinha, com a boca no chão.
Mafra, 20 de Maio de 2018
8h35m
Jlmg

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