sexta-feira, 18 de setembro de 2015

sinfonia do desespero...

Sinfonia do desespero…

Cerrei meus dentes e corri desalmado como um preso a quem abrem as portadas da cadeia.

Estive algemado na cadeia.
Sem culpa formada.
Só porque um dia tropecei na lei.
Que os homens tecem.

Fiz-me à estrada.
Pedindo à sorte a esperança de reviver.

Esqueci tudo até as brumas desta fase sem fim por que passei.

Foi um traço negro neste espaço meteórico.

Tinjo-o de branco e esqueço.

Fiquei sábio na arte do sofrimento.
Como um esquecido que já não conta.

Vou dar minha alma a Deus
E voltar a ser quem sou.
Forte,
De pedra e cal…

Berlin, 18 de Setembro de 2015
15h4m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes


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