Sinfonia do
desespero…
Cerrei meus
dentes e corri desalmado como um preso a quem abrem as portadas da cadeia.
Estive algemado
na cadeia.
Sem culpa
formada.
Só porque um
dia tropecei na lei.
Que os
homens tecem.
Fiz-me à
estrada.
Pedindo à
sorte a esperança de reviver.
Esqueci tudo
até as brumas desta fase sem fim por que passei.
Foi um traço
negro neste espaço meteórico.
Tinjo-o de
branco e esqueço.
Fiquei sábio
na arte do sofrimento.
Como um esquecido
que já não conta.
Vou dar
minha alma a Deus
E voltar a
ser quem sou.
Forte,
De pedra e
cal…
Berlin, 18
de Setembro de 2015
15h4m
Jlmg
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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