quinta-feira, 24 de setembro de 2015

cai suave a noite...

Cai suave a noite…

Lentamente, este salão nobre e feérico, cheio de luz,
Vai sombreando.
Se esfumam as copas das árvores.
Das casas as chaminés se ocultam na bruma e se vão.

E os telhados perdem as telhas de cor.
De cinzentas passam a negras.

Cintilam as janelas com os candeeiros.
Nas ruas, sorriem os carros, mostrando faróis.

E os autocarros passam ufanos com as cadeiras repletas.
De gente cansada.

Há feixes de luzes nos écran das têvês que trespassam os vidros.

Chegam os cheiros das cozinhas a arder.
Há arroz na panela e caldo a ferver.

Assim se passam as horas de paz e de calma,
Antes doutro dia nascer.

Berlin, 24 de Setembro de 2015
21h9m
ouvindo Love Story
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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