Cai suave a noite…
Lentamente, este salão nobre e feérico, cheio de luz,
Vai sombreando.
Se esfumam as copas das árvores.
Das casas as chaminés se ocultam na bruma e se vão.
E os telhados perdem as telhas de cor.
De cinzentas passam a negras.
Cintilam as janelas com os candeeiros.
Nas ruas, sorriem os carros, mostrando faróis.
E os autocarros passam ufanos com as cadeiras repletas.
De gente cansada.
Há feixes de luzes nos écran das têvês que trespassam os vidros.
Chegam os cheiros das cozinhas a arder.
Há arroz na panela e caldo a ferver.
Assim se passam as horas de paz e de calma,
Antes doutro dia nascer.
Berlin, 24 de Setembro de 2015
21h9m
ouvindo Love Story
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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