quarta-feira, 9 de setembro de 2015

ode ao sofrimento

Ode ao sofrimento…

Chega inesperado pela calada da madrugada.
Se instala interno.

Nos desarma, prende e apoquenta.
Tudo fica ao seu dispor.

É ele quem dita o tempo.
E as voltas que há para dar.

Faz-se caro e exigente.
Intolerante até mais ser.
Tudo faz para ficar.
Se esconde lesto,
Quando atacado.

Só vai mesmo embora,
Quando atado de pés e mãos.

Mas tem um bem.
É ele que dá o sabor à vida!...

Mafra, 9 de Setembro de 2015
20h00m
Véspera da minha partida para Berlim

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes


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