Ode ao
sofrimento…
Chega inesperado
pela calada da madrugada.
Se instala
interno.
Nos desarma,
prende e apoquenta.
Tudo fica ao
seu dispor.
É ele quem
dita o tempo.
E as voltas
que há para dar.
Faz-se caro
e exigente.
Intolerante até
mais ser.
Tudo faz
para ficar.
Se esconde lesto,
Quando
atacado.
Só vai mesmo
embora,
Quando atado
de pés e mãos.
Mas tem um
bem.
É ele que dá
o sabor à vida!...
Mafra, 9 de
Setembro de 2015
20h00m
Véspera da
minha partida para Berlim
Jlmg
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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