sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O fervilhar da História...



O fervilhar da História…

Rio largo, por vezes sereno outras impetuoso,
Nascido nos confins dos tempos,
Lá no cimo das montanhas de Sinai.

Muitos são os afluentes,
Conforme são as latitudes
E o fragor das rugas que a Terra tem.

Correm lentos e tão suaves,
Adormecendo as planícies
E as gentes que nela vivem.
Cresce a paz e a harmonia
Nas suas margens.
Há campos férteis e muitas boninas.
Reina o amor e a fraternidade.

Cheira a pão em abundância.
Progride forte o investimento
Porque o sonho as envolve.


Surgem cidades extensas com avenidas.
Palácios, catedrais sumptuosas,
Se evolam gratas as almas
Pela riqueza e bem-estar.

Flui o tempo.
E sem dar conta, surgem nuvens negras dominantes.
Tudo escurece em fúria desalmada.
Foge a paz.
É o fragor da intempérie em força e o tumulto.
E não há remo, não há leme que lhe resista.
Parece que tudo acaba…

Ouvindo Astúrias, com John Willians à viola

Amanheceu cinzento

Mafra, 5 de Setembro de 2015
7h46m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes






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