O fervilhar
da História…
Rio largo,
por vezes sereno outras impetuoso,
Nascido nos
confins dos tempos,
Lá no cimo
das montanhas de Sinai.
Muitos são
os afluentes,
Conforme são
as latitudes
E o fragor
das rugas que a Terra tem.
Correm lentos
e tão suaves,
Adormecendo as
planícies
E as gentes
que nela vivem.
Cresce a paz
e a harmonia
Nas suas
margens.
Há campos
férteis e muitas boninas.
Reina o amor
e a fraternidade.
Cheira a pão
em abundância.
Progride forte
o investimento
Porque o
sonho as envolve.
Surgem cidades
extensas com avenidas.
Palácios,
catedrais sumptuosas,
Se evolam gratas
as almas
Pela riqueza
e bem-estar.
Flui o
tempo.
E sem dar
conta, surgem nuvens negras dominantes.
Tudo escurece
em fúria desalmada.
Foge a paz.
É o fragor
da intempérie em força e o tumulto.
E não há remo,
não há leme que lhe resista.
Parece que
tudo acaba…
Ouvindo Astúrias,
com John Willians à viola
Amanheceu cinzento
Mafra, 5 de
Setembro de 2015
7h46m
Jlmg
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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