quarta-feira, 2 de setembro de 2015

atirei-me de cabeça ao mar...



Sem pensar duas vezes…

Sem pensar duas vezes sequer,
Me atirei de cabeça ao mar.

Mergulhei nas suas profundidades
E fiquei de boca aberta,
Tanta vida. Tanta forma natural.
Tanta cor.

Como são altas e lindas as montanhas
Todas revestidas de tecido verde.
Flamejante.
E as alfas, se pavoniando, tão bailarinas,
Como se estivessem ao vento.

E os peixes, de todos os tamanhos,
Em grande número, bailando suaves,
Como orquestras de sons.

E as cavernas fundas onde não habita o nada,
Mas são refúgio.

E as areias do chão,
Sempre tão lavadas.

E o silêncio vivo que nos abraça todo.

Fiquei espantado.
Como foi possível olhar o mar de fora,
Como se nada houvesse…
Ó maravilha da descoberta!
Ó outro mundo!...

Mafra, 2 de Setembro de 2015
20h27m

Ouvindo Sherazade

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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