Sexta-feira à tardinha
Num ápice, a semana passou.
Corpos cansados regressam a casa.
Tomam um duche.
Se põem à vontade. Chinelos nos pés.
Se estiram ao comprido.
Sobre o sofá.
Os sentidos serenam.
O trabalho é martírio.
Quem manda é o patrão.
Cobra o que paga.
- Só trabalhas se queres...
Há milhões para o lugar.
Há filhos pequenos.
A casa é cara.
Só resta cumprir.
Ouvir e calar.
O fim de semana é sagrado.
São parcas as horas.
Não se podem estragar...
Berlim, 24 de Maio de 2019
19h59m
Jlmg
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