Suavemente...
Como chuva branda e suave, a vida flui terrena, aspirando à eternidade.
Um rasto de lembranças, doces e amaras, fica no horizonte do passado.
Arrimo à mão nas horas de infortúnio quando apetece dizer não.
Certezas de esperança que reacendem as trevas negras do futuro.
Manta ténue de leveza que afaga nossas agruras.
Luminoso nascer do sol anunciando o raiar da primavera.
A arte sublime de dizer sim à vida quando a fraqueza nos ameaça.
ouvindo Raposódia de Rachmaninov
Berlim, 8 de Abril de 2019
8h28m
Jlmg
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