O meu quintal
Minha liberdade tem os limites do meu quintal.
Se minha bola, por descuido, vai cair no do vizinho, só com sua autorização lá posso entrar.
Antigamente, a propriedade era sagrada.
Pela violação da estrema, havia sangue ou mortes.
É legítima a poda do ramo do vizinho que invada o nosso prédio.
Só o vento e a chuva têm plena liberdade de o invadirem.
Nada respeitam.
Uns intrusos e atrevidos.
Ninguém lhes faz frente.
A quem se pode pedir contas?
O melhor é deixar passar...
Berlim, 15 de Abril de 2019
21h27m
Jlmg
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