Sinfonia do desespero
É de esperança e fé o primeiro andamento.
Uma suave e radiosa melodia esparze luz para a plateia.
Tem mesmo laivos de epopeia.
Se cobriu de glória. Parecia não ter mais fim.
Depressa se dissipou. Tamanho foi o orgulho e a vaidade que se desfez em vácuo.
O segundo andamento.
Uma invasão de dúvidas. A sensação total de incapacidade.
O sentir do fim. A morte.
Tudo desaguou no desespero.
Tudo range em sofrimento.
Que fim macabro!
Para quê artista?
Melhor seria se pastor anónimo...
Berlim, 28 de Abril de 2019
21h9m
Jlmg
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