As avezinhas
Seres minúsculos, comparados com a grandeza da natureza, esvoaça, livres pelos ares e debicam no chão o seu pão.
Convivem à distância com as gentes.
Não interferem com seus passos.
Seus cantares dizem sua alegria por existirem.
Se vestem e asseiam, grátis, de seda pura engalanada.
Comungando das nossas cores e tons.
Deitam fora as penas que já não servem ou as aproveitam para os ninhos onde dormem aninhadas e criam os seus filhos.
De tudo usufruem, em liberdade e harmonia, sem leis nem mandamentos.
Berlim, 12 de Abril de 2019
8h4m - dia cinzento ameaçando chuva
Jlmg
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