O poder das matracas
Como o pau das estacas seguram os
caules.
O leito do rio lhe rasga o caminho.
O leme do barco lhe traça o rumo.
Que seria da música,
Por mais bela que fosse,
Se não tivesse por baixo,
O lastro do ritmo,
Nem que fosse a matracas?
À falta de melhor,
Foi o tacão do sapato.
Quem marcou a cadência.
E o barco à vela
Começou a vogar.
Compasso binário.
Fragor do tambor.
Em marcha de festa.
À lei do maestro,
A melodia sonora entoa seu canto
A cavalo do ritmo
Em simbiose total…
Berlim, 16 de Maio de 2017
11h3m
Jlmg
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