Mar de motas
Nunca vi tantas motas
neste bar dos motocas.
Um mar sem conta.
Farda perfeita.
Todos rebiques.
Fatos inteiros,
E botas del cano.
É cada corpanzil!...
Barbas compridas.
Rabos de cavalo.
Brinco na orelha
E um ror de tatuagens.
Que gente esquisita.
Vive anafada.
Não conta vinténs.
Ataca a cerveja.
Sem piedade nem dó.
É cada pratada!
E não sobra pitada.
Vivem em cheio
Porque o podem fazer.
Um Estado de graça
Que lhe retorna o que paga.
Afinal é tão fácil,
Quando há a vontade!...
Berlim, Bar dos Motocas, arredores de Berlim
25 de Maio de 2017
14h49m
Jlmg
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