segunda-feira, 31 de outubro de 2016

O canivete de São Jorge

O canivete de São Jorge
Quando se abriam,
Eram luzentes, em aço puro.
Bem temperado.
O cabo em pau.
Davam para tudo.
Afiar o lápis.
Limpar as unhas.
Descascar maçãs.
Abrir melões.
Sei lá que mais.
Se vendiam na feira dos vinte e três.
Nunca mais chegava
Ó que encanto,
Nos tempos da escola.
Nos fazia homens!...
Berlim, 31 de Outubro de 2016
8h58m
JLMG

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