terça-feira, 4 de outubro de 2016

Dromedários...

Faço dromedários...

Faço dromedários com rabiscos
Nas falésias dos desertos.
Me lanço à sorte nas vertentes dos promontórios.

E, pelas madrugadas de ventania,
Eu sopro lendas em cataratas.

Minhas brasas eu incendeio ao frio.
Me calo aceso para ouvir as vozes do meu silêncio.

É atroz morrer-se jovem, na flor da idade.
Mas ninguém aceita a morte,
Mesm que o tempo pareça uma eternidade.

Berlim, 4 de Outubro de 2016
11h27m

JLMG

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