Desço às minhas profundezas...
Fuji das banalidades da superfície,
Onde o ar parou
e desci às profundezas de mim,
no encalço das sensações mais genuínas.
Não quero esta paz sem luta do dia a dia.
Quero arrostar os ventos e as intempéries.
É no desespero que se sobe às alturas
E se vêem mais perto as nossas reminiscências.
Ficar ao meio é cair na desilusão.
Só trepando ou descendo se atingem os extremos
Onde tudo começa ou tudo acaba.
Só arriscando se poderá alcançar o sabor da vitória...
Berlim, 5 de Outubro de 2016
22h40m
ouvindo o concerto nº 3 de Rachmaninov por Anna Fedorova
JLMG
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