segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Bati minhas asas...

Bati as minhas asas…
Das ameias do meu castelo,
Ao alto,
Soltei as minhas asas
E fui voar.
Longos vales, planícies,
Tanto verde de encostas.

Tantas casas e ermidas,
Tantas sendas
Como veias,
Onde a vida vai fluindo
Como um rio.
Quantos sonhos ali dormem
Sob as telhas.
Tanta vontade de viver.
Vejo campos,
Vejo hortas e ramadas.
Em socalcos.
Vejo poços.
Vejo noras.
Tanta rega.
Sementeiras e searas.
É o livro aberto da Natureza
Que eu leio…
Berlim, 16 de Outubro de 2016
20h29m
JLMG

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