Aldeia das palavras…
Curioso, pus-me a caminho
Aonde, diziam os antigos,
Seria a aldeia das palavras.
Para lá da serra ao longe.
Ali nasciam e cresciam.
No silêncio da Natureza.
Aonde, diziam os antigos,
Seria a aldeia das palavras.
Para lá da serra ao longe.
Ali nasciam e cresciam.
No silêncio da Natureza.
A sua história.
Quando maduras, vinha o vento
E as soprava, como em nuvens.
Corriam mundo.
E as soprava, como em nuvens.
Corriam mundo.
No segredo das madrugadas,
Entravam nas casas.
Entravam nas casas.
E, na hora dos sonhos,
Como sementes,
Poisavam nas mentes,
Faziam ninho.
Germinavam.
Como sementes,
Poisavam nas mentes,
Faziam ninho.
Germinavam.
Suavemente, ganhavam vida.
Davam flores.
Tantas cores.
Que bom perfume.
Davam flores.
Tantas cores.
Que bom perfume.
Depois, partiam.
Para seu destino.
Para seu destino.
Servir poetas,
Os oradores.
E, até os pintores,
Às pinceladas,
Pegavam nelas....
Os oradores.
E, até os pintores,
Às pinceladas,
Pegavam nelas....
Berlim, 16 de Outubro de 2016
21h16m
21h16m
JLMG
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