Horas de ponta
À hora marcada,
Acodem para a estrada,
Cansados, famintos,
Rumando a casa,
Os heróis do trabalho,
Açaimados,
Que ganham o pão,
Homens mulheres,
Com o suor do seu rosto.
As esplanadas, passeios e bares,
Regorgitando de gente ociosa,
Por desequilíbrio da sorte,
Fatalidade ou destino
Vêem-nos passar, indiferentes.
E chegam a casa.
Castelos de paz.
Se encontram os seus.
Acendem o lume.
Abraçam os filhos.
Vivem o sonho,
Duma vida de amor
Na força da vida,
Por vezes, com dor,
Muitas vezes alegres,
Sempre na esperança de dias melhores...
Berlim, 6 de Outubro de 2016
16h36m
JLMG
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