Mágoas de Lisboa
Para as águas do Tejo escorrem as mágoas de Lisboa.
Foram tantas ao longo da sua história milenar.
Jazem afogadas no fundo do rio verde.
São despojos que o tempo nunca acaba.
E que as gentes de Lisboa nunca esquece.
Sua história está gravada na sua alma, profundamente.
São fonte de solidariedade fraternal.
E a corrente que prende a oiro a sucessão longa das gerações.
Impossível para os lisboetas ver o manso fluir do rio sem as evocar.
Ouvindo Carlos Paredes
Bar Castelão, 8 de Março de 2019
8h54m
está de sol mas com grandes nuvens
Jlmg
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