sexta-feira, 29 de junho de 2018

Sereno meu espírito...

Sereno meu espírito com os sons da magnitude que brotam férteis dos vales belos da imaginação.
Sacudo a poeira que caíu das núvens nas chuvas negras da insolência.
Me ergo aos céus clamando a paz serena da tranquilidade, como se hora extrema irrepetível.
Traço minha senda no horizonte imenso que me envolve.
Atravesso o deserto árido da areia seca, onde nem os cardos desabrocharam.
Me consolo nos oásis verdes que se perderam para sempre das caravanas.
Adormeço ao relento do céu estrelado onde navegam livres as constelações.
Me quedo extasiado com a grandeza quase infinita das galáxias onde pairam as almas transfiguradas que da terra rude se libertaram.
Acordo afoito ao dealbar das madrugadas e me lanço de novo esperançoso ao caminho da existência...

Ouvindo Brahms, concerto nº 1 por Hélène Grimaud
Porto Covo, 29 de Junho de 2018
20h51m
Jlmg

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