terça-feira, 5 de junho de 2018

Peso das banalidades


Peso das banalidades…

Nosso dorso vai carregado de banalidades.
Nosso cansaço se deve a ilusões e futilidades que tomamos como importantes e imprescindíveis.
Empenhamos nelas nossa existência.
Como se delas dependesse a felicidade.

E, como é difícil, desenvencilharmo-nos delas, por nós mesmos.
Parecem reais.
Aquela fome diária de acrescentar riqueza.
Somar bens e espalhá-los pela casa toda.
Acrescentar poderes nas nossas mãos como forma de nos sentirmos importantes e poderosos.
Aquela vontade de sobressair no meio de nossos iguais ou vizinhos.
Pela aparência de ser ou ter mais do que eles.
Ter de trocar de carro de ano a ano para denotar capacidades e suscitar admiração.
Somar cursos ao currículo que já se tem para que se admirem de nós.
Enfim, uma escravidão inútil.

Quando a felicidade está na simplicidade e apenas no que é essencial…

Mafra, 5 de Junho de 2018
22h33m
Jlmg

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