Peso das banalidades…
Nosso dorso vai carregado de
banalidades.
Nosso cansaço se deve a ilusões e
futilidades que tomamos como importantes e imprescindíveis.
Empenhamos nelas nossa existência.
Como se delas dependesse a
felicidade.
E, como é difícil, desenvencilharmo-nos
delas, por nós mesmos.
Parecem reais.
Aquela fome diária de acrescentar
riqueza.
Somar bens e espalhá-los pela casa toda.
Acrescentar poderes nas nossas mãos
como forma de nos sentirmos importantes e poderosos.
Aquela vontade de sobressair no meio
de nossos iguais ou vizinhos.
Pela aparência de ser ou ter mais do que
eles.
Ter de trocar de carro de ano a ano
para denotar capacidades e suscitar admiração.
Somar cursos ao currículo que já se
tem para que se admirem de nós.
Enfim, uma escravidão inútil.
Quando a felicidade está na
simplicidade e apenas no que é essencial…
Mafra, 5 de Junho de 2018
22h33m
Jlmg
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