O melhor de nós
O melhor de nós está reservado para o
indefinido, nem nós sabemos quem.
Cresce no segredo profundo de nós
mesmos.
Recebe toda a atenção nas horas
adversas.
Pode faltar para o resto. Para ele
não.
Um imperativo irresistível nos impele
a tal.
Como se nele residisse nossa sobrevivência.
Vai florescendo. E, na hora exacta,
Por artes de magia indecifrável,
Se revela ao sol.
Eis que surge, como imperativo, o
destinatário justo.
Dá-se o milagre da união.
Do passado com o futuro.
Num só destino.
Pleno e indissociável.
Depois os frutos e a perenidade se
solda num abraço vital,
A razão de ser de dois destinos.
A base real que dá sentido a tudo…
Ouvindo Klaverkoncert
A-mol op 16 (1868) Edvard Grieg - Alice Sara Ott - DRSymfoniOrkestret-T.
Dausgaard
Mafra, 23 de Junho de 2018
14h16m
Jlmg
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