O manjar das ostras…
Se tornou habitual.
No Bar “Tombali” ,
Em Catió.
A sala de estar era uma esplanada
Por debaixo dum embondeiro.
Frondoso de sombra
Naquelas tardes quentes.
Por encomenda, a dada hora,
Por volta das quatro,
Aparecia uma bajuda,
O corpo luzente,
De açafate à cabeça.
Vinha cheio de ostras verdes,
Acabadinhas de apanhar.
Do bar, apenas eram as cervejas
E os pratos com metades de limão.
Cada um com sua faca própria.
Era um descascar sem fim.
Um sabor a mar
Naquele regalo único
Que nunca mais esqueceu…
Berlim, 16 de Fevereiro de 2017
15h35m
Jlmg
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