domingo, 5 de fevereiro de 2017

Diviso as galáxias...

Diviso as galáxias…
Através das folhas do arvoredo, 
As galáxias luminosas
Que fogem do infinito
Em fogosas cavalgadas.
Me embriago com as nuvens,
Aquelas vareiras lassas
Que despejam chuva com fartura.
Vejo fadas cirandando,
Escrevendo cartas lúdicas
Às sereias abandonadas.
Há carros, cavalgadas,
Em sinuosas espirais,
Escrevem elipses sinuosas,
Ora feias ora belas,
Deslumbrantes, 
São varandas donde pendem
Ramagens verdes, majestosas
Ressumando a eternidade.
Me debruço e oiço lendas
Nunca ouvidas.
Me espraio, praia infinda,
Num regaço embalador.
Aí recolhi minhas memórias,
Folhas soltas, 
Que o vento insidioso
Espalhou em tão loucas cavalgadas…
Berlim, 5 de Fevereiro de 2017
9h42m
Jlmg

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