Quero comer meu pão,
Sem o ter de pedir.
Sentar-me à mesa
E abrir o garrafão,
Com vinho da pipa,
Ainda a ferver.
Sentar à volta,
Os meus amigos todos.
Pegar num violão e cantar o fado.
Sentir o pulsar da madrugada.
Vir à varanda fumar cachimbo
E ver o luar da lua.
Ouvir risadas de alegria
Por coisa pouca.
Lembrar o passado
Na festa da vida.
Matar as horas mortas,
À gargalhada.
Abraçar o mundo
Com minha força toda.
Dormir em paz
Até amanhecer.
Sonhar um sonho
Com o Pai Natal.
Sair à rua de cara lavada…
Mafra, 12 de Setembro de 2014
21h49m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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