Fazer de conta…
É uma arte que não se aprende.
Faz parte do nosso ser.
É uma lei. Inscrita.
Como o disfarce.
Rugas e cabelos brancos,
A seu tempo vêm.
São a marca que ninguém compra.
São de graça.
Como a chuva sulca a terra.
E escreve a história
Que nunca acaba.
Só na cova.
Ninguém lhes escapa.
Por mais creme.
Por mais tinta.
Só os olhos e o seu brilho.
São da alma e não do corpo.
Mafra, 27 de setembro de 2014
19h53m
Joaquim Luís Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário