De mato e silvas
se cobrem as terras incultas.
Que não forem aradas.
Crescem à solta.
Tudo revestem.
Ficam medonhas,
Povoadas de bichos,
Lagartas e cobras.
É assim com as mentes
Incultas que não são semeadas.
Vivendo na sombra,
Sem sol.
De costas viradas
Para as artes do belo
e cultura do espírito.
Sem a semente da escola
Com boas sementes.
O trabalho das mãos
Das mentes que sabem,
Que semeiam,
Regam e podam
Ramagens a mais,
E ervas daninhas
Que não servem para nada.
Buscam alimento,
Adubos de qualidade
E com gosto.
Abrem janelas,
Alargam horizontes,
Estrelas brilhantes,
Clareiras de luz,
Abrem aos ventos,
Sacodem poeiras,
Fuligens que caem das nuvens mais negras
Que nada interessam.
Só com arte e labor,
Se desenvolvem os caules,
Surgem flores,
Nascem e crescem os frutos
E servem as mesas…
Ouvindo Albinoni, Pachelbel
E outros, a partir do youtube
Desabrocha mais um domingo
Pedra Maria, em casa de minha irmã,
21 de Setembro de 2014
5h52m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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