sábado, 20 de setembro de 2014

mato e silvas...

De mato e silvas…

De mato e silvas
se cobrem as terras incultas.
Que não forem aradas.

Crescem à solta.
Tudo revestem.
Ficam medonhas,
Povoadas de bichos,
Lagartas e cobras.

É assim com as mentes
Incultas que não são semeadas.

Vivendo na sombra,
Sem sol.
De costas viradas
Para as artes do belo
e cultura do espírito.

Sem a semente da escola
Com boas sementes.
O trabalho das mãos
Das mentes que sabem,

Que semeiam,
Regam e podam
Ramagens a mais,
E ervas daninhas
Que não servem para nada.

Buscam alimento,
Adubos de qualidade
E com gosto.

Abrem janelas,
Alargam horizontes,
Estrelas brilhantes,
Clareiras de luz,

Abrem aos ventos,
Sacodem poeiras,
Fuligens que caem das nuvens mais negras
Que nada interessam.

Só com arte e labor,
Se desenvolvem os caules,
Surgem flores,
Nascem e crescem os frutos
E servem as mesas…

Ouvindo Albinoni, Pachelbel
E outros, a partir do youtube

Desabrocha mais um domingo

Pedra Maria, em casa de minha irmã,
21 de Setembro de 2014
5h52m
Joaquim Luís Mendes Gomes

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