Meu saber não é inato
Meu saber não é inato.
Não caíu do céu.
Chegou a mim.
Nem eu sei bem.
Como quem tem sede,
Fui-o bebendo,
De tantas fontes,
Pelo caminho longo.
Fui-os ouvindo,
Em estado puro.
Fui-os guardando
Como um tesouro.
Andam comigo,
São minha força
E minha luz.
Me sirvo deles.
Vou construindo.
Todos partilho.
Teço quadros.
Pinto poemas.
Revelo segredos.
Sem me afirmar.
Não quero impô-los.
Só quero vê-los
A correr o mundo.
Sirvam o bem
E que o mundo fique melhor...
Berlim, 2 de Junho de 2019
22h29m
Jlmg
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