A costureira da freguesia
Fita métrica.
Giz.
Uma tesoura.
Caixa de agulhas, sempre à mão.
Máquina de costura.
De preferência "singer".
Foi aprendiz.
Aprendeu a arte com uma mestra que morreu.
Só recebeu o corte quando a mestra o entendeu.
Reservou da casa o quarto que dá para a frente para oficina de costura.
Um vestido e uma camisa foram as primeiras encomendas.
A fregueza ficou contente.
Daí para a frente,
Não tem mãos a medir.
É só trabalhar até às tantas.
Tornou-se imprescindível na freguesia.
A senhora Alice.
Atende a toda a hora.
E leva barato.
Às vezes fia...
Berlim, 5 de Junho de 2019
17h22m
Jlmg
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