quinta-feira, 13 de junho de 2019

Frente ao mar...

Frente ao mar

Sinto-me minúsculo frente a este mar sem fim.
Uma gotícula apenas deste universo, aparentemente, sem começo
e, se calhar, sem fim.
Mas tenho a faculdade de reflectir.
Todas as questões que se põem:
- Donde? Porquê? Qual o fim?
Como eu, a humanidade se interroga, desde quando se viu como parte integrante deste mundo.
São tantas as teorias que o homem fabricou.
Desde a mais simples e elementar
- Que o mundo sempre existiu assim e existirá. Um composto de seres vivos e doutros, aparentemente inertes.
Aqueles brotaram destes e têm a faculdade de evoluirem.
Sua existência, sujeita à morte, está visceralmente dependente dos que lhe parecem inferiores.
Dos vivos, só a humanidade tem consciência dessa dependência.
Por isso, sofre e sente angústia.
Queria ser eterno, pelo menos, como o mundo.
Vê o terror do tempo que os devora.
Para a mitigar, com a ânsia de eternidade, inventou uma panóplia de religiões.
Ainda mais confundem.
- Será verdadeira aquela que crê num Ser Supremo. Criador de tudo quanto existe. Tudo sustenta e governa.
E que, há uns breves milhares de anos, se revelou ao homem, não só como seu princípio e fim, como é seu Deus e Pai...

Roses, 13 de Junho de 2019
10h20m
Jlmg











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