Aldeias suaves, serenas...
Aldeias, suaves, serenas, plenas de vida,
cobrem as encostas e vales.
São lugarejos tisnados ao sol, à chuva e ao vento.
Igrejas, ermidas e bosques.
Couves nas hortas e campos lavrados.
Ramadas e vinhas ladeiam caminhos.
Por onde, de cornos ariscos, passam as cabras.
Patronos divinos abençoam as casas, de dia e de noite.
Fazem-lhe promessas as almas aflitas dos corpos, com dores.
Repicam alegres os sinos e chovem as graças.
A gente pacata saúda os vizinhos, tirando o chapéu,
- Bom dia, boa tarde!
E, se passa o abade, de vestes cumpridas, pedem-lhe a bênção e a graça de Deus.
Aldeias suaves, serenas, tantas havia.
Agora, rareiam.
Alfobres de paz...
Berlim, 2 de Junho de 2019
16h26m - dia luminoso de sol
Jlmg
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