Abraços gelados
A modernidade hodierna vegeta em abraços gelados.
Nos salões opacos da Casa-Branca.
Na majestade doirada da Praça-Vermelha.
No hemiciclo circense da Comissão Europeia.
As risadas são disfarces.
Por dentro, há ódio a ferver e sede de fazer mal.
As potências disputam a palmo, sem olhar a meios, as ocultas jazidas de petróleo.
Perdeu-se o respeito pela dignidade do ser humano.
O que vale é o dinheiro. Não importa como ele é ganho.
O que conta é o número das ogivas.
Que mais aí virá, até que advenha o Armagedão?...
Mafra, 28 de Junho de 2019
15h14m
Jlmg
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