De novo, Roses
Depois de dois dias a palmilhar a estrada, com "bichas" de carros sem fim, que fazem estalar os nervos,
De novo Roses.
Acordei e, desta varanda sobreelevada, alcanço à distância de uns metros, o mar plúmbeo e sonolento.
Esta pacatez faz-me esquecer o que passou.
O céu está cinzento. Não augura grande dia de praia.
Mas fica certa a brisa e esta pureza de ar que vivifica os nossos corpos.
A praia ainda está deserta.
Se ajeitam as muitas esplanadas para a multidão que há-de enchê-las.
Pelos passeios junto ao mar, há quem corra num vaivém, por saudável desporto.
Ao longe, o lado de lá do golfo.
Outro mundo. Outras gentes.
Que nos enxergam contra o levante.
Uns breves dias aqui ficaremos.
Um privilégio que se impõe ao meio de cada ano. Desde há décadas.
Roses, 9 de Junho de 2019
9h23m
Jlmg
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