sexta-feira, 28 de abril de 2017

Um banho de frescura



Um banho de frescura

Tomei um banho de frescura e verde
Deambulando através do bosque da minha casa.
Saí dormente. Cheguei ardente de viver esta vida
Que me foge tanto.

Ouvi o canto da passarada voando à solta.
Vi os corvos negros, de bico arguto,
Cruzando rasantes os carros da estrada.

Vi flores às cores,
Sorrindo em coro,
Pareciam anjos devotos,
De mãos erguidas.

Semeei passadas,
Trilhei caminhos,
Por terras negras.
Pisei a relva,
Um mar de verde.
Banhei meus olhos
De orvalhada.

Amanhã lá volto
E não pago nada…

Berlim, 29 de Abril de 2017
7h26m
jlmg


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