Um banho de frescura
Tomei um banho de frescura e verde
Deambulando através do bosque da
minha casa.
Saí dormente. Cheguei ardente de
viver esta vida
Que me foge tanto.
Ouvi o canto da passarada voando à
solta.
Vi os corvos negros, de bico arguto,
Cruzando rasantes os carros da
estrada.
Vi flores às cores,
Sorrindo em coro,
Pareciam anjos devotos,
De mãos erguidas.
Semeei passadas,
Trilhei caminhos,
Por terras negras.
Pisei a relva,
Um mar de verde.
Banhei meus olhos
De orvalhada.
Amanhã lá volto
E não pago nada…
Berlim, 29 de Abril de 2017
7h26m
jlmg
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