segunda-feira, 10 de abril de 2017

Mata da paz...

Mata da paz…
 
 
Quando assomo à janela,
No abrir da alvorada,
É tamanha a paz.
Sereno o ar.
Nada bole.
Mata extensa e verde.
Cercada dum muro alto em pedra.
Onde dorme a caça
E a soldadesca infante
Aprende a arte de bem matar,
Só em defesa própria.
Ali dei, há dezenas de anos,
Era um jovem,
Os mesmos primeiros passos,
Rumo ao ultramar em chama.
Quis o destino eu fosse e voltasse bem.
Aqui estou, como vizinho,
Saboreando esta paz serena
Que a mata grande,
Agora me dá…
Ouvindo Lizt, concerto nº 2 para piano
Mafra, 10 de Abril de 2017
8h7m
Jlmg

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