segunda-feira, 17 de abril de 2017

De nada serve...



De nada serve me armar até aos dentes…

Se sou de barro,
Minh’alma é sopro
Que o vento, mesmo leve,
Desfaz em vento.

Que podem minhas forças
Se é a terra que mas dá
E, mesmo assim, só com meu labor.

Não quis a Natureza, em sua sabedoria,
Que tivéssemos asas para voar.
Bem ela sabia que,
Vaidoso como é,
O homem, para si,
Quereria conquistar o céu.

Seria o fim.

Por isso o fez rentinho ao chão
E nele, lento e passo a passo,
Caminhar…

Ouvindo o melhor de Pachelbel

Bar “Castelão” 17 de Abril de 2017
9h42m
Jlmg


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