Hoje não há tristezas...
Hoje não há tristezas.
Vou falar das estrelas
e dos rios quentes
que vão para o mar.
Das nuvens altas,
benfazejas,
num constante vai e vém.
Da brisa fresca.
Tão leve e doce.
Nos encanta e faz sonhar.
Vou cantar as modas verdes
Que ouvia quando era jovem.
Das moçoilas lavradeiras.
De dia, a cuidar dos campos
E à noite fiando o linho
Para o bragal de sonho
Que estava a vir.
Vou cantar das horas
Que os sinos davam,
Desde o berço,
Sempre a cantar.
Vou ouvir as madrugadas,
Seus segredos,
Noites brancas de luar.
Quero adormecer em paz
Quando ela me vier buscar...
Mafra, 7 de Abril de 2017
21h7m
Jlmg
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