A voz humana
Aquele instrumento de cordas
Que a alma toca,
O maestro é o coração.
Canta. Fala.
Chora e ora.
Diz sim e não.
Aquela fonte incessante
Que pinta cores.
Lava tristezas
E sara dores.
É sereia.
Serpente sedutora.
Convincente.
Faz dos fracos fortes.
Derrama luz nas sombras.
Mestre-escola.
Pregadora.
Conselheira.
Verdadeira e trapaceira.
Servindo o bem e o mal.
Conforme a hora ou o dono.
Catavento.
Faz rir e faz chorar,
Conforme o vento.
Reluz ao sol,
Mas é no silêncio
Que ela brilha…
Ouvindo “Habanera” da Carmen
Berlim, 28 de Abril de 20q17
8h39m
Jlmg
Sem comentários:
Enviar um comentário