Não vou à sorte…
Não passa ninguém na minha rua.
Silêncio enfermo de um deserto.
Minha alma me ferve dentro.
Só oiço o vento
Se lamuriando inquieto.
Perdi as chaves do meu destino.
Não vou ficar aqui,
Emaranhado em especulações.
Vou seguir.
Apenas me premuno dos liames falsos
Das seduções.
Foram tantas as miragens
Que me iludiram:
Teorias falsas.
Falsos preceitos.
Pregações erradas.
Crenças vãs.
Consumi meu tempo
Ouvindo os outros.
Agora sei que só a mim
Eu deveria ouvir…
Valladolid, 21 de Abril de 2017´
18h6m
Dia de sol
Jlmg
Sem comentários:
Enviar um comentário